EIKBIER RED ALE

Por mais incrivel que pareça, isso é uma mera coincidência e no final da postagem explico o porque.



EIKBIER RED ALE
Cerveja do tipo Ale (Alta Fermentação)
Graduação Alcoólica: 6,0 %
Aspectos 
Coloração Avermelhada.
Aroma complexo, corpo denso e médio amargor.
Harmonização
Robusta, combina com pratos bem condimentados e frutos do mar.
Serviço
Melhor servida entre 8 e 12 graus.
Copo ideal:
Tulipa ou Caldereta
No último sábado, fui convidado pelo meu amigo e parceiro Rafael do Empório Maggiore para experimentar 2 vinhos que haviam sido entregues a ele para degustação e como se tratavam de 2 exemplares que sou muito fá (Morandé Duetto Sauvignon Blanc 2005 e Chardonnay 2003), preparei-me tanto para o melhor quanto para o pior, que poderia ser os vinhos estarem bons ou ruins respectivamente, e para nosso azar, os vinhos já haviam passado do ponto.
Para nossa salvação, havia deixado uma amostra dessa cerveja no empório e a criança estava bem gealada.
Nessa ocasião,  somente pulando do vinho para a cerveja para ser salvo.
A surpresa ficou por conta dessa Red Ale que, no início, não mostrou muito seus aromas e sabores e parecia ser até mesmo uma breja enjoativa, mas...
.... para nossa surpresa, conforme a temperatura da cerveja subia, seus aromas e sabores começaram a se alterar, o que indicava que o "drinkability" da cerveja deve-se realmente a temperatura de serviço.
Após provarmos o último gole quase 30 minutos após a sua abertura, ficou comprovado que o temperatura de serviço, até mesmo para uma cerveja, influência e muito no resultado final.
Aconselho a todos a fazer este teste,
Abraços


Danilo

CERVEJAS: Principais diferenças.

É isso ai pessoal, estaremos a partir da próxima postagem discutir sobre diferentes tipos de cervejas: Ale, Lagers, etc.
Estaremos discutindo também a diferença entre Pilsens, Stouts, Hefeweizen, Potters, e todas as famílias de cervejas encontradas no mundo.
Espero acrescentar um pouco mais de informações e ajudá-los na decisão de compra de todos os rótulos encontrados hoje em dia em lojas, mercados, bares, etc.
Bom divertimento.

Danilo Muniz

EIKBIER WEIZEN

Continuando o ciclo de cervejas experimentadas e comentadas, segue a ficha técnica e de uma novidade artesanal de Taboão da Serra e informações sobre a minha percepção.

EIKBIER WEIZEN
Cerveja do tipo Ale (Alta Fermentação)
Produzida com maltes de trigo e cevada.
Graduação Alcoólica: 5,5 %
Aspectos 
Coloração Dourada, naturalmente turva.
Aroma com notas de banana e especiarias, corpo denso e baixo amargor.
Harmonização
Combina com pratos apimentados e até mesmo com sobremesas.
Serviço
Melhor servida entre 4 e 7 graus.
Copo ideal:
Weizen
Experimentei esta cerveja num almoço de domingo e posso afirmar que o acompanhamento dela era algo bem inusitado para uma cerveja: uma bela bacalhoada.
Pelo sabor forte e persistente do bacalhau, acreditei que a creveja seria superada e ficaria sem gosto, ou até mesmo com o sabor metalizado, típico do bacalhau, que pode simplesmente fazer com que a bebida suma.
Mas o contrário apareceu. A cerveja acentou o sabor do bacalhau e não entrou em conflito com os acompanhamentos: ovos, alho, cebolas.
Por sua vez, o bacalhau não tirou a característica da cerveja, o aroma de especiarias, o amargor não foi acentuado o que proporcionou uma bela combinação.
Recomendo a cerveja e como sou fã, o bacalhau com certeza.
Abraços


Danilo Muniz

HISTÓRIA: Lei da Pureza Alemã de 1516 ou Reinheitsgebot

A lei da Pureza Alemã ou Reinheitsgebot data de 23 de Abril de 1516 e foi promulgada pelo Duque Guilherme IV da Baviera, criando assim uma das leis de alimentação mais antigas do mundo. Essa lei é antecessora lei promulgada pelo Marquês de Pombal que instituiu a legislação para o vinho do Porto, que só foi acontecer em 1756. Portanto, trata-se de um registro histórico de suma importância, pois talvez por ele, hoje nós tenhamos a garantia de qualidade de produtos que até então nem era conhecida a sua fabricação, seus métodos e processos, etc.
A legislação previa que somente poderiam ser utilizados na fabricação de cerveja água, malte de cevada e lúpulo.
Em 1906 a lei foi alterada e estendida para toda a Alemanha, e após a 2 Guerra Mundial, novos itens foram incorporados:
  • Nas cervejas de baixa fermentação foram autorizadas o malte de cevada, o lúpulo e a água;
  • Nas cervejas de alta fermentação além de todos esses itens, foram autorizados o malte de outros cereais, bem como corantes e um número limitado de açucares.
  • E por último, deram maior liberdade as cervejas destinadas a exportação.
Por isso que alemão fala que os Belgas e os outros países produtores não fazem cerveja.....
Mas essa lei tem o seu valor histórico e por isso que hoje temos controles de qualidades muito mais abrangentes e rigorosos.

DEGUSTAÇÃO: Weihenstephaner Vitus

Weihenstephaner Weizenbock Vitus. 
O nome é complicado, comprido e cheio de consoantes, o que dificulta mais ainda a compreensão e enrola a lingua, mas o líquido turvo, de coloração acobreada e aroma de caramelo e especiarias que esta cerveja alemã proporciona vale as horas tentando decifrar esse enorme palavrão. É uma digna rpresentante da cultura germânica para a produção de cerveja, onde só podia entrar água, cevada e lúpulo, sendo que a levedura de cerveja ainda não era conhecida na época. É uma cerveja realmente especial, para apreciadores e quem gosta de descobrir novos sabores.
Excelente cerveja para acompanhar pratos da gastronomia internacional e carregados em condimentos.
Se você ainda não conhece vale a pena experimetar.
Se já, não custa nada abrir mais uma.


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